
Ao falar em superdotação logo imaginamos e nos lembramos dos grandes gênios da humanidade. Dentre eles: Albert Einstein, Willian Shakespeare, Leonardo da Vinci, Pablo Picasso, Pelé, Ronaldinho Gaúcho e tantos outros, na sua grande maioria de personalidades masculinas.
São poucas as pessoas que ousaram inventar e quebrar paradigmas. Estes gênios se destacaram em virtude de suas realizações criativas e deram contribuições positivas para a humanidade a ponto de elevar o conhecimento humano, as ciências, a tecnologia, a cultura, o esporte, as artes.
No entanto, chama-se atenção, para o fato de que essas mentes brilhantes, a despeito de suas potencialidades genéticas, não nasceram inteiramente prontas. Todos nós temos aspectos comuns no nosso desenvolvimento e, embora nem todos nós sejamos um dia reconhecidos pelos nossos talentos, é reconfortante pensar que podemos desenvolvê-los pelo menos para levar uma vida mais produtiva e satisfatória.
A criança entra na vida escolar, em geral, sem consciência de seus talentos. Muitas crianças não têm a oportunidade de explorar suas potencialidades em seus anos iniciais de vida e seus talentos podem ficar ocultos por durante toda a sua vida.
Cabe ao professor, juntamente com a família validar e aceitar as habilidades avançadas e interesses intelectuais destas crianças. Para que a criança não se sinta diferente, é necessário fomentar o ímpeto para o entusiasmo e a aprendizagem, pois é muito frequente a criança aprender a negar e esconder as suas habilidades acabando por desenvolver problemas comportamentais ou psicológicos, a fim de melhor se adaptar às demandas do ambiente escolar.
Torna-se nossa tarefa, enquanto educadores, conhecer os pontos fortes e os interesses dos alunos, suas necessidades cognitivas, sociais e afetivas peculiares, para que assim possam construir seu conhecimento dentro de seu próprio ritmo.
Pessoas com Altas Habilidades formam um grupo heterogêneo, com características e habilidades diversificadas; diferem dos outros por sua forma peculiar de aprender e estilos de aprendizagem, pelos seus interesses, níveis de motivação e autoconceito, características de personalidade e principalmente por suas necessidades educacionais.
Atualmente são valorizados os jovens profissionais que desenvolvem habilidades intelectuais fundamentais como: capacidade de recordar rapidamente informações; pensamento lógico; de buscar soluções eficientes para determinados problemas e tomar decisões efetivas. O mundo clama por boas idéias, por mudanças em noções pré-concebidas, principalmente quando velhos hábitos não resolvem novos problemas. Exige também a integração de ações que devem iniciar nas famílias e progredir com ajuda da escola, a fim de que possamos preparar nossos jovens para enfrentar os desafios de uma sociedade onde as transformações constantes são a única certeza.
Inteligência, criatividade, entusiasmo e habilidade constituem-se não só no bem maior da humanidade, como também são uma fonte revigorante, duradoura e infindável.
Segundo David Lewis (Lewis, 1987) o bom êxito da aprendizagem depende de três fatores fundamentais: informação, motivação e segurança. Assim sendo, os educadores devem colocar em prática tais fatores, da seguinte maneira:
a) agindo como fonte de informação;
b) desenvolvendo o desejo natural da criança de aprender; e
c) proporcionando-lhe um ambiente seguro onde ela possa exercitar e aperfeiçoar suas habilidades mentais.
Também é nossa função estimular as crianças a manterem uma mente aberta.
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MEC - Altas Habilidades/Superdotação: Encorajando Potenciais